Nova Zelândia. Para os íntimos, paraíso.

Mesmo longe de tudo, do outro lado do mundo, a cada ano cresce o número de visitante brasileiros à terra kiwi, ultrapassando 13 mil turistas no último ano. Campanhas desenvolvidas pelo governo local estimam números ainda maiores: “vemos o Brasil como um mercado potencial para nós e acreditamos que nosso país tem o perfil de receptividade, atividades diversificadas e qualidade nos serviços que os brasileiros buscam”, aposta Karem Basulto,

Gerente-Geral do Tourism New Zealand na América Latina.

Fotos: Divulgação/New Zealand Media

Dividida em duas grandes ilhas (Norte e Sul), a Nova Zelândia possui uma extensão territorial

equivalente ao estado brasileiro do Rio Grande do Sul, porém uma diversidade de fazer inveja em muitos países continentais. A capital mundial da aventura esbanja um estilo de vida tranquilo que privilegia o contato com a natureza. No roteiro, encontramos trilhas de mata fechada em parques nacionais, escalada em gigantescas montanhas glaciais e descida de corredeiras. Não podemos esquecer das inúmeras opções de bungee jump, invenção de um neozelandês e que é perfeita pra ser praticada neste maravilhoso plano de fundo.

As cidades mais populosas ficam na Ilha Norte: Wellington – a capital – e Auckland, destino preferido dos estudantes estrangeiros e eleita como a cidade mais amigável do mundo, de acordo com pesquisa divulgada pela conceituada revista americana Conde Nast Traveler.

Além disso, uma pesquisa mundial de qualidade de vida realizada pela Mercer Consulting, em 2014, indicou a cidade como o terceiro melhor lugar do mundo para se viver. Auckland é conhecida como “a cidade das velas”, já que possui a maior quantidade de barcos per capita do mundo. Por isso, é essencial ir para o mar, seja para um cruzeiro relaxante pelo porto – observando baleias e golfinhos – ou praticando canoagem e surfe.

Além da já constatada simpatia dos moradores, a cidade oferece uma variada gama de atividades para todos os perfis de visitantes: dos aventureiros, que gostam de se arriscar no radical bungee jump de 47 metros da Auckland Bridge, aos gourmets – que podem conhecer a famosa ilha produtora de vinhos Waiheke e aproveitar alguns dos melhores restaurantes do planeta, como o The Sugar Club, do chef Peter Gordon. Vale ressaltar que Auckland também é um paraíso das compras, oferecendo de peças da alta costura até mercados de rua abertos ao ar livre.

Para os que procuram sossego, Hauraki Gulf é um terreno vasto para se explorar, com um acervo de ilhas tranquilas. A mais habitada é a Waiheke Island, localizada à 40 minutos de balsa do centro de Auckland e que mistura uma paisagem pitoresca de terras agrícolas, florestas, praias, vinhedos e oliveiras. Após conhecer o local, o indicado é dirigir-se a uma das quatro zonas de vinhedos de Auckland, onde é possível degustar os vinhos locais, sempre acompanhado de belas colinas e do mar espumante.

Auckland possui 48 cones vulcânicos espalhados por sua região, proporcionando vistas panorâmicas espetaculares da cidade e é o local perfeito para um piquenique. Rangitoto Island, localizado a uma distância de apenas 25 minutos de Auckland, é o vulcão mais emblemático da cidade e um dos locais favoritos dos praticantes de caminhada e observação de aves.

Aos fãs da saga baseada na obra de J.R.R. Tolkien, o lugar é um sonho, já que as trilogias de ‘O Senhor dos Anéis’ e ‘O Hobbit’ foram gravadas no país. Um tour guiado, com duração de cerca de duas horas, permite passear pelo vilarejo, de terreno acidentado, que reúne 44 casas Hobbits – incluindo a do protagonista Bilbo Bolseiro –, construídas para a super produção.

Apesar do Norte ser a principal porta de entrada e abrigar os principais destinos procurados pelos turistas internacionais, as Ilhas do Sul também guardam um grande encanto. Lá residem, por exemplo, as não menos aprazíveis Queenstown e Christchurch. Como o país foi uma exceção à colonização europeia, as tradições maoris são preservadas até hoje em museus e nas ruas, favorecendo uma experiência completa e fantástica.

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