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Tratamentos de varizes

  • Antônio Carlos
  • 9 de jun. de 2016
  • 3 min de leitura

A medicina vem se reinventando em várias áreas de atuação. Na angiologia e nas cirurgias vasculares, diversos avanços foram realizados para o tratamento das varizes, que outrora eram tratadas somente pelo método cirúrgico, no qual são retiradas as veias problemáticas. Porém, com o objetivo de evitar as cirurgias venosas, outros métodos foram desenvolvidos pelos profissionais da saúde, objetivando, assim, o bem-estar dos pacientes.

A cirurgia minimamente invasiva tem como objetivo a máxima preservação da anatomia com a mínima agressão ao organismo, mas suficiente para resolver o problema. Dentre os diversos benefícios, podemos destacar: cicatrizes cirúrgicas reduzidas; menores dores pós-operatória; taxas inferiores de complicações; uma recuperação mais rápida, com alta hospitalar precoce; o retorno mais rápido às atividades cotidianas; assim como um maior conforto para o paciente.

No tratamento a laser, por exemplo, é utilizada a energia térmica da luz para desidratar e inutilizar somente as veias que não funcionam. Esse tratamento é realizado preferencialmente em veias mais superficiais, como nos casos de vasinhos. Como todo tratamento, possui indicações e cuidados que devem ser tomados. A utilização de equipamentos cirúrgicos modernos como o microscópio, a endoscopia e as técnicas percutâneas possibilitam o avanço contínuo da cirurgia minimamente invasiva.

Varizes são veias dilatadas, tortuosas e elevadas que se desenvolvem logo abaixo da pele das pernas, pés e coxas. Milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com este problema, sendo que o grupo mais afetado são mulheres da terceira idade, especialmente aquelas que tiveram filho e uma vida sedentária.

As varizes são uma doença crônica com múltiplas causas. O sangue venoso é conduzido de volta para o coração através das veias, uma espécie de tubo valvulado. Quando, por algum motivo, este fluxo venoso é alterado devido a falhas no mecanismo valvular, as veias se dilatam, dando início a um ciclo vicioso. Na maioria dos casos trata-se de varizes primárias, onde o fator predisponente mais importante é genético. Porém, existem inúmeros determinantes, tais como: idade, obesidade, gestações, ficar de pé por muito tempo, sedentarismo, uso de alguns medicamentos, dentre outros.

Outra técnica bastante utilizada é a Escleroterapia com Espuma, onde injeta-se dentro das varizes uma substância que é misturada com o ar sob forma de espuma densa. Dentro do organismo, inicialmente, a veia é fechada por um processo inflamatório desencadeado pela espuma e, posteriormente, ocorre uma fibrose desta veia – ou seja, é criado um novo tecido durante a cicatrização, que tem como objetivo reconstruir a veia doente.

Já a angioplastia é uma cirurgia realizada com o intuito de desobstruir uma artéria do paciente. Para a realização desse procedimento não são necessários cortes ou pontos na pele, já que é utilizada uma técnica por punção, onde utiliza-se um minúsculo balão na ponta de um cateter, que é insuflado dentro da artéria obstruída com placas de gordura e sangue, restituindo o fluxo sanguíneo. Em alguns casos é necessária a utilização de uma mini tela de aço chamada stent, que impede que a placa de gordura volte a obstruir a circulação.

Muitas vezes, as varizes não apresentam sintomas ou as pessoas toleram os males da doença. Entretanto, apesar do índice de mortalidade ser quase nulo, trata-se de uma doença e merece os devidos cuidados. Apesar dos sintomas serem evidentes, como os vasos azuis dilatados proeminente na pele, os pacientes resolvem procurar ajuda apenas depois de estágios já avançados.

Deve-se ficar atento, pois algumas técnicas vem sendo utilizadas sem que haja comprovação científica de sua superioridade em relação às cirurgias convencionais. Por isso, é importante sempre procurar por um especialista de confiança e ser acompanhado por um médico da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

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