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Chocolate sem culpa

  • Redação
  • 13 de jul. de 2016
  • 3 min de leitura

O chocolate faz a gente se sentir apaixonado. A frase de Willy Wonka, personagem principal de “A Fantástica Fábrica de Chocolates” é verdadeira, já que o alimento libera endorfina e dopamina, substâncias relacionadas ao prazer. Além disso, estudos comprovam a eficiência no combate à inúmeras doenças e prevenção de patologias cardíacas. Apesar de gostoso e bom para saúde, esta iguaria deve ser consumida com cuidado e atenção aos seus diversos subtipos.

Originário do golfo mexicano, o cacau era ingerido em forma líquida pelos astecas, que o chamavam de bebida dos deuses. Quando foi levado à Espanha, no século XIV, passou a ser adoçado para reduzir seu amargor.

Em pouco tempo, a bebida se difundiu pela Europa e, no século XVII, os holandeses passaram a industrializar o cacau para separar a sua manteiga da massa. Nessa mesma época, um suíço, produtor de leite condensado, adicionou-o à massa de cacau, surgindo o chocolate ao leite. Poucos anos depois, a manteiga de cacau foi adicionada a esta mistura, o que deu ao chocolate as características que permanecem até hoje.

Nos supermercados eles chamam a atenção, de crianças à idosos. É difícil encontrar quem não seja apaixonado por chocolate e, não raro, ver pessoas autoconsideradas viciadas. Porém, ele sempre foi considerado um vilão da boa forma, da saúde e beleza, fazendo-o ser consumido com aquela pequena sensação de culpa. Agora, você já pode vibrar com esta notícia: chocolate pode, sim, fazer bem!

Como se sabe, o chocolate proporciona sensação de prazer e bem-estar, sendo ainda uma grande fonte de energia. Além disso, de acordo com pesquisas realizadas pela Universidade Católica da América, nos Estados Unidos, ingerir aproximadamente 7g/dia de chocolate meio amargo ajuda a prevenir o organismo contra inúmeras doenças cardiovasculares. Isso ocorre devido aos flavonoides presentes neste tipo de chocolate, que aumentam a concentração de HDL (colesterol bom) e auxiliam na redução do colesterol ruim. A substância presentes nestes chocolates com mais de 70% de cacau também estimulam a redução dos radicais livres, retardando o envelhecimento precoce. Já outra pesquisa realizada pela Universidade de Georgetown, também nos Estados Unidos, apontou o chocolate como um excelente aliado contra o câncer de intestino, devido às moléculas de procianidinas, substância que protege as células das degenerações ocasionadas pelo tumor.

Pesquisas indicam também que o chocolate amargo reduz os danos cerebrais ocasionados após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), já que as epicatequinas protegem as células nervosas e apontaram excelentes resultados em testes realizados em ratos.

A beleza e a estética são ainda mais próximas da deliciosa iguaria. Como seu consumo auxilia na redução dos radicais livres, banhos de ofurô, massagens, mascaras e cosméticos produzidos a partir do chocolate melhoram a aparência da pele, hidratam, evitam a oxidação das células corporais e são um ótimo antidoto antienvelhecimento.

Apesar dos benefícios e do prazer em comer chocolate, o perigo está no exagero. Consumi-lo em grandes quantidades regularmente pode levar ao excesso de peso e, consequentemente, às doenças crônicas relacionadas, tais como diabetes e dislipidemias, com níveis elevados de gordura no sangue. A saúde óssea também pode ser prejudicada, uma vez que ocasiona a diminuição de cálcio e, por ventura, doenças como a osteopenia.

Por isso, o mais importante é conciliar o consumo do chocolate com uma dieta balanceada, especialmente enriquecida de fibras, combinadas com o controle de açúcares e gorduras, além de evitar o sedentarismo, o estresse e o fumo. Portanto, mesmo em indivíduos saudáveis e dentro do peso ideal, o limite indicado é de 50 gramas de chocolate meio amargo por dia.

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